A CORRIDA SENATORIAL NO PARÁ
A partir de
dados de recentes pesquisas na Região Metropolitana de Belém (RMB) que representa 27%
do total dos eleitores do Pará, identificamos, ainda, uma disputa sem
favoritismo. No entanto, observa-se que algumas mexidas no tabuleiro eleitoral
começam a ser percebidas. A estratégia de colar o candidato Helenilson Pontes
como o candidato do governador está trazendo resultados positivos. O atual vice
governador tem pouco potencial eleitoral em sua região, oeste do Pará, como tem
o governador, Simão Jatene. Fora das sombras tapajônicas, Helenilson vem
aumentando seu potencial de disputa. Hoje, na RMB, ele já ultrapassa o
candidato do PSDB, Mário Couto.
O candidato
Duciomar que ainda não colocou sua campanha na rua em Belém vem tendo uma forte
rejeição na cidade que governou por oito anos. No entanto, observa-se, por
outro lado, que Dudu ao se distanciar das sombras das mangueiras belenenses seu
potencial de intenção de voto cresce dando-lhe competitividade real na disputa
a única vaga no senado federal.
Jeferson
Lima é um candidato metropolitano. Na RMB ele se destaca nessa corrida. Mas, ao
correr o resto do estado, o candidato perde densidade eleitoral. Agora, é saber
se o programa eleitoral vai lhe dar capilaridade além das fronteiras da região
metropolitana.
O senador
Mário Couto já foi bem posicionado na RMB. Apesar de ser o candidato do PSDB,
não faz campanha com o governador, não é o candidato do governador (como foi em
sua eleição há oito anos). Está perdendo densidade eleitoral. A sua reeleição
está correndo um grande risco.
Paulo Rocha,
candidato da coligação PMDB/PT, ainda está patinando na RMB. Não conseguiu
crescimento, ao contrário caiu, comparando pesquisas que tivemos acesso. Ele
melhora seu desempenho quando sai das esferas metropolitanas. Mesmo assim, é
uma melhora tímida.