quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A CORRIDA SENATORIAL NO PARÁ

A partir de dados de recentes pesquisas na Região Metropolitana de Belém (RMB) que representa 27% do total dos eleitores do Pará, identificamos, ainda, uma disputa sem favoritismo. No entanto, observa-se que algumas mexidas no tabuleiro eleitoral começam a ser percebidas. A estratégia de colar o candidato Helenilson Pontes como o candidato do governador está trazendo resultados positivos. O atual vice governador tem pouco potencial eleitoral em sua região, oeste do Pará, como tem o governador, Simão Jatene. Fora das sombras tapajônicas, Helenilson vem aumentando seu potencial de disputa. Hoje, na RMB, ele já ultrapassa o candidato do PSDB, Mário Couto.
O candidato Duciomar que ainda não colocou sua campanha na rua em Belém vem tendo uma forte rejeição na cidade que governou por oito anos. No entanto, observa-se, por outro lado, que Dudu ao se distanciar das sombras das mangueiras belenenses seu potencial de intenção de voto cresce dando-lhe competitividade real na disputa a única vaga no senado federal.
Jeferson Lima é um candidato metropolitano. Na RMB ele se destaca nessa corrida. Mas, ao correr o resto do estado, o candidato perde densidade eleitoral. Agora, é saber se o programa eleitoral vai lhe dar capilaridade além das fronteiras da região metropolitana.
O senador Mário Couto já foi bem posicionado na RMB. Apesar de ser o candidato do PSDB, não faz campanha com o governador, não é o candidato do governador (como foi em sua eleição há oito anos). Está perdendo densidade eleitoral. A sua reeleição está correndo um grande risco.

Paulo Rocha, candidato da coligação PMDB/PT, ainda está patinando na RMB. Não conseguiu crescimento, ao contrário caiu, comparando pesquisas que tivemos acesso. Ele melhora seu desempenho quando sai das esferas metropolitanas. Mesmo assim, é uma melhora tímida.

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