segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pesquisa de Mercado: O Diagnóstico para o seu negócio.



Muitas empresas e agências de publicidade ainda não cairam na real que a pesquisa é muito importante para diagnosticar um novo ou atual negócio. Leia o artigo do professor Marco Antonio Murara que fala um pouco sobre a importância de fazer pesquisa de mercado.

 “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota.
Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (Sun Tzu)

Quando você está doente e procura um médico, este vai fazer uma “pesquisa” para saber como você se sente, quais sintomas surgiram, há quanto tempo não está bem, possíveis intolerâncias e seu histórico clínico. Levando em consideração as informações “pesquisadas” o médico pode tomar decisões como: Qual remédio receitar, com que dosagem, duração do tratamento e possíveis necessidades de repouso.

Você pode tomar decisões por conta própria, comprando o remédio que achar correto, mas pela falta de conhecimento e informações corre o risco de não resolver o problema ou na pior das hipóteses agravá-lo ainda mais.

Quando uma empresa deseja determinar para onde quer ir, primeiramente ela deve saber onde está, como está e quais as chances de chegar onde pretende. Portanto, é muito importante que conheça seus pontos fortes, pontos fracos, que conheça seus concorrentes e seus clientes.

A Pesquisa mercadológica é a mais confiável ferramenta para obter informações precisas sobre um mercado, produto, serviço ou público-alvo. Com ela você também pode fazer testes que indicam a possibilidade de sucesso ou insucesso de uma estratégia.

Costuma-se dizer que o menor dos prejuízos é o primeiro: A Pesquisa. Caso, por exemplo, você queira montar uma indústria cujo investimento total seria de R$ 200 mil e a pesquisa apontar que o negócio é inviável, você se livrou de um grande prejuízo graças a um investimento na pesquisa. Este investimento com certeza será uma parcela bem pequena em relação ao investimento total de implantação.

Tomar decisões sem ter informações em mãos, ou seja, sem pesquisar o mercado é como tomar remédios sem prescrição médica. Se você tiver sorte pode melhorar, caso contrário, as alternativas são: Pensamento positivo, Simpatias, Orações, etc. Sobre o Autor
Administrador (CRA/SC 12.852)
Especialista em Comuicação Integrada de Marketing
Professor Universitário das disciplinas de Negociação e Empreendedorismo
Analista Técnico Sebrae/SC


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nano-satélites controlados por smartphone

Segundo a Info, pesquisadores do Reino Unidos desenvolvem nano-satélite que será controlado por um smartphone com sistema operacional Android.

Ainda segundo a fonte, a ideia da equipe liderada pelo Dr Chris Bridges é minimizar custos de produção e permitir que mais pessoas tenham acesso à tecnologia espacial. Eles partiram do princípio que os smartphones carregam muitos componentes, como sensores, câmeras de vídeo, sistemas de GPS e rádios Wi-Fi que funcionam muito bem e custam uma fração do preço dos mesmos componentes usados em sistemas convencionais de satélites. Além disso, o celular pesa muito menos.

Outro ponto positivo é que muitos smartphones funcionam com sistemas operacionais gratuitos, o que permite que desenvolvedores possam criar apps especiais para satélites.

Ricardo


mobilidade é tudo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rogerio Takayanagi fala das perspectivas do mobile marketing para o mercado.

Rogério Takayanagi, diretor de marketing da Tim Brasil fala de suas perspectivas para o mercado de mobile marketing.
Qual tecnologia você acredita que é mais aceita pelos brasileiros para se fazer uma campanha mobile no Brasil: bluetooth, SMS, aplicativos e etc. Por que?
Apostamos nas mensagens de texto (SMS), pois acreditamos que – neste canal – há muito espaço para campanhas criativas, interativas e de valor agregado para o cliente final. Também é o serviço mais conhecido, 100% compatível com os diversos modelos de aparelhos e com maior potencial de aceitação, principalmente nas classes C e D, onde está a parcela mais representativa dos consumidores potenciais. Um case de sucesso é o serviço de Canais Patrocinados SMS, parceria da TIM com a Editora Abril, que já totaliza 500 mil usuários em cinco meses. Assinando o canal, o cliente pode escolher o conteúdo de três revistas da editora (Você SA, Gloss e Super Interessante) e receber, três vezes por semana, notícias destas publicações via SMS. Nesse envio, há inserções de publicidade nas mensagens, estimulando cross selling de conteúdo e/ou expondo mensagens de marcas que se identificam com o perfil do assinante. Além disso, por conta da evolução tecnológica dos aparelhos associada à redução dos preços dos equipamentos e do acesso à Internet no celular, notamos que os aplicativos representam ótimas oportunidades para teste de modelos de mobile advertising. A TIM AppShop, loja de aplicativos da TIM lançada em outubro de 2010 sobre plataforma Java, traz modelos de mobile advertising como forma de rentabilizar o desenvolvedor, baratear os custos ao usuário final e expor anunciantes ao ambiente móvel.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Novo aplicativo da Cielo é Máquina de cartão de crédito.

Segundo a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da edição de janeiro, o mercado de aplicativos deve crescer 450% em cinco anos.
Não é de se surpreender, afinal desde o surgimento do iPhone, muitas agências de mkt digital começaram a trabalhar com softwares para smartphones. São diversas as soluções que podem ser feitas através de aplicativos para celular, desde convênios médicos até guias complexos culturais.
Conheça o novo aplicativo da Cielo que é uma maquina de pagamentos de cartão de crédito, e servem para iPhone, Ipod Touch e iPad, em que são aceitos cartões de bandeira Visa, Mastercard e American Express.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A PROPINA: UM CAIXÃO PRA VOCÊ E PRA FAMÍLIA

Por Dornelio da Silva

Há 14 anos na pérola do Tapajós, cidade que possui a melhor praia de água doce do mundo, a praia de Alter-de-chão, surge um fato um tanto quanto inusitado de propina para ganhar licitações na prefeitura de Santarém, administrada a época pelo atual deputado federal Lira Maia. A personagem principal deste episódio é o sr. Carneiro. Ele havia assumido a chefia de licitação da Prefeitura. E o primeiro trabalho licitatório: contratação de uma empresa para fornecimento de caixões para enterrar pessoas de baixa renda.
Mais antes uma discussão acalorada para definir os modelos de caixões. Já havia três tamanhos padrões de caixões: natimorto (bebês mortos recém-nascidos), médios e grandes (em torno de dois metros de comprimento). Carneiro propôs apenas dois tamanhos: pequeno e grande. Houve a reação imediata dos que defendiam os três modelos: ´um natimorto num caixão pequeno fica folgado e sobram espaços no caixão´. Carneiro imediatamente retrucou: “não tem problema, a gente orienta os familiares a enxertarem os espaços vazios com flores, roupinhas, para encher os espaços e fica, assim, confortável”. Convenceu. E o grande (em torno de dois metros)? Outra discussão. Os que discordavam da metragem afirmavam que a média da população é em torno de 1,70m. Carneiro, prontamente, veio em defesa da nova metragem: “até parece que vocês não sabem, quando a pessoa morre incha, cresce vários centímetros, então o caixão estará pronto para receber esses corpos inchados sem haver necessidade de quebrar o caixão e aumenta-lo”. Silêncio no grupo. Todos se entreolharam. Carneiro novamente convenceu.

Edital pronto, edital publicado. Chega o dia da licitação. Cinco empresas se habilitaram para concorrer ao fornecimento de caixões para a Prefeitura. Alguns empresários de caixões haviam ajudado na campanha vitoriosa do prefeito e, evidentemente, queriam, agora, a recompensa. Acontece que não haviam avisado o Carneiro. No dia da licitação, nos corredores da Prefeitura, surge um empresário do caixão caminhando, caminhando rumo ao Carneiro. Chamou-o a parte, Carneiro olhou para um lado, olhou para o outro, mas atendeu ao chamado. O empresário alagoano foi logo fazendo a proposta sem meias palavras: “Eu é que tenho que ganhar essa licitação, eu ajudei na campanha do prefeito”. Carneiro, com a maior calma do mundo: “meu amigo se o seu preço for o melhor, você vencerá”. Aquela resposta não era a garantia de nada. O empresário não se conteve, investiu mais pesado: “Seu Carneiro, faça eu ganhar essa licitação, eu dou um caixão pra você e pra toda sua família”. Aquela proposta pareceu um tapa na cara do Carneiro. Carneiro ficou vermelho, suou frio, ficou alguns segundos em silêncio. Pensou: ´esse sacana tá desejando a minha morte e de minha família, vou dá um soco na cara dele´. Mas, Carneiro se conteve, olhou o alagoano de cima a abaixo e saiu sem dizer uma palavra. O empresário de caixão alagoano não ganhou a licitação.

Um ano depois desse episódio morre a mãe de Carneiro. No velório, quem surge? O empresário de caixão alagoano. Carneiro quando o viu partiu pra cima gritando “sai daqui, sai daqui seu..... ninguém te convidou!! Sai daqui”. Ninguém entendeu a atitude do Carneiro. Só depois do enterro de sua mãe que ele pode contar para algumas pessoas o porquê daquela atitude.

Passados alguns dias, a notícia correu rápida na cidade; e um amigo, entre goles de cervejas, comentou: “Pô Carneiro, porque  tu não aceitaste a proposta do cara, todo mês tu pegavas um caixão dele, ia juntando, juntando... e hoje tu tinhas uma funerária, pô!!! E até me convidava pra trabalhar contigo!”

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Estima-se que dívida do governo estaria em torno de 650 milhões


No blog Espaço Aberto, jornalista comenta da dívida do governo da Ana Júlia que o Jatene herdou para seu governo. A situação é preocupante, visto que estaria em torno de 650 milhões. Será que sobra dinheiro para alguma coisa, sabendo como o Estado do Pará se encontra? A esperança que pelo menos tenham pessoas competentes para escreverem projetos e angariarem recursos para o nosso Estado.

Talvez não sobre dinheiro nem para o cafezinho. Talvez.


Todos os secretários já foram chamados.
A ordem foi curta e grossa: os cofres, pelo menos nestes primeiros seis meses, devem ser trancados a todo custo.
Não deve sair nada.
Ou por outra, deverá sair apenas o necessário para impedir que as atividades-fins sejam interrompidas ou, como dizem nossosdotoress, para impedir que tenha solução de continuidade (putz!).
Isso significa o seguinte: não pode faltar remédios nos hospitais e nos postos de saúde e as escolas não podem parar.
É mais ou menos isso por aí.
A ordem, curta e grossa, já foi transmitida ao governador Simão Jatene a todo o primeiro escalão.
Mas medidas de maior impacto ainda vão esperar um pouquinho mais.
Sua Excelência começa a ficar com a mesa atopetada de relatórios.
São, como disse um tucano ao blog, "relatórios cumulativos" que têm chegado sucessivamente ao ao gabinete do governador e começam a mostrar, com maior precisão, o montante das pendências financeiras que forçarão o governo a pisar no freio dos gastos neste início de gestão.
Os números das dívidas ainda são meio imprecisos.
De início, o secretário de Governo, Sérgio Leão, falou em R$ 400 milhões.
Logo depois, o próprio governador mencionou R$ 720 milhões.
Agora, estima-se que estaria em torno de R$ 650 milhões, o que já seria um colosso para um Estado como o Pará.
Ainda falta apurar com precisão os desembolsos relativos às operações de crédito, ou seja, os juros e as correções monetárias decorrentes de empréstimos contraídos no passado - próximo ou remoto.
Com o quadro atual e com o cenário que se vislumbra, não se sabe se vai sobrar dinheiro nem para o cafezinho.
Mas parece que vai.
Parece.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Redes sociais e empresas: a interação não é apenas para os clientes



Falamos tanto em interação e em canais diretos com o consumidor que esquecemos de pensar ou ver o outro lado da moeda: o das empresas.

Para nós, clientes e consumidores - de serviços, marcas, produtos ou informações, uma plataforma cada vez mais abrangente em interatividade seria o ideal. Mas, e para as companhias, como fica esse intercâmbio? 
Precisamos formatar nossas ideias e vivências multimidiáticas e refletirmos um pouco sobre questões nem sempre muito debatidas na rede. Será que todas as empresas realmente estão dispostas a adotar um fluxo constante de informações com os usuários? Até que ponto as corporações querem pagar pela permuta da social media? 
Muitos gurus da internet e das redes sociais apenas lançam estratégias e planos midiáticos digitais revolucionários e, pasmem, imbatíveis. Mas o que muitos não cogitam é o verdadeiro fio de ouro do tecelão.
O fluxograma de informações é mais benéfico para o público-alvo do que para as empresas, e não o contrário.
Muitas empresas estão aderindo às novas mídias, em parte, por enxergarem possíveis mercados mas também por projetarem que se, ao teimarem entrar, provavelmente as informações comecem a ser trocadas sem que estas estejam participando ou controlando. 
A formulação do pensamento é simples: antes, grandes empresas, médias e pequenas detinham todo o poder e controle das informações e ações - desde os perímetros internos da companhia até grande parte do território físico, ou não onde os tentáculos das marcas chegavam fora da corporação. Era como uma bolha, onde apenas um lado conseguia manejar todos os alinhamentos e trajetos, sem maiores preocupações ou frustrações. 
Hoje, todo esse conteúdo, que era administrado da forma mais hierárquica possível, passa a ser manobrado por muitos. Não importa mais se uma determinada empresa é grande ou não, as informações na web 2.0 irão circular livremente e, quando negativas, os impactos gerados jamais poderão ser dominados de forma autoritária por ninguém.
As interações fizeram com que os consumidores passassem a ter um share de participação nas decisões maior até do que, propriamente, a empresa. 
No mundo tradicional, as empresas detinham todo o controle de visão de onde se situavam. Na web 2.0 isso é praticamente impossível.
Não há como saber onde as empresas estão ou onde estarão, o que gera um enorme desconforto e insegurança para a tomada dos próximos passos.
As empresas estão desconcertadas pois antigamente elas fabricavam um tênis e imputavam seu uso na sociedade. Com a internet, um produto é rejeitado antes mesmo de ir para as lojas. O que antes eram dados, hoje possuem nome e sobrenome: há pessoas do outro lado do consumo. 
Seja em um blog, um perfil no Twitter ou através de um e-mail, as empresas estão tendo a sensação de que estão lindando com pessoas e isso tem sido assustador para elas.
Não é por pouco que grandes empresas que já lidavam de maneira mais pessoal com seu público, como a Dell, continuam reinando na web. Souberam transmitir o relacionamento direto com o cliente do mundo offline para o online.
Porém muitas empresas ainda não perceberam isso e serão massacradas nas redes sociais, principalmente as empresas que não trabalhavam para com seus consumidores de forma eficiente.
Se você não soube construir um relacionamento entre empresa e cliente no mundo analógico, não é no digital que você irá aprender.
Cleyton Carlos Torres é jornalista e blogueiro. Pós-graduando em História, também é pós-graduado em Comunicação, com ênfase em Assessoria de Imprensa, Gestão da Comunicação e Marketing. É pesquisador de novas tecnologias, web 2.0, comunicação, mídia e jornalismo digital.
http://www.blogmidia8.com